School of Rock, mais do que uma escola de música

School of Rock, mais do que uma escola de música

Franquias sem ciladas

Sua metodologia, além de proporcionar conhecimento técnico, oferece aos alunos bem-estar e empoderamento. A rede apresenta, ainda, números positivos no Brasil, mesmo em períodos de crise

No padrão normal da sociedade, quando um filho diz aos pais que quer ser músico, imediatamente ele é desiludido por diversas razões. Entre elas, e a mais comum, é que ser músico não é um bom futuro, ainda mais quando falamos em Rock and Roll. Mas a realidade é muito diferente, afinal, quantas bandas deste estilo não temos como referência?

The Beatles, Foo Fighters, Led Zepelin, Queen, Deep Purple, Nirvana, Elvis Presley são algumas das poucas bandas e artistas entre todos que poderíamos citar e que qualquer pessoa já tenha ouvido falar, ou que ao menos já tenha escutado alguma música. Isso sem comentar sobre as bandas do cenário nacional, como Engenheiros do Hawaii, Capital Inicial, Barão Vermelho, Cazuza, Golpe de Estado, entre outras que fazem parte do nosso dia a dia.

Estar dentro do cenário musical e do rock pode ser mais vantajoso do que muitas pessoas imaginam. E é com este intuito que nasceu a School of Rock, franquia de escola de música focada em performance no palco.  

O responsável por desenvolvimento de mercado da rede, Pedro Aranha, contou sobre a criação da escola. “A School of Rock foi criada em 1998, nos Estados Unidos, pelo Paul Green, ele tinha uma banda e era professor de música. Nas aulas que dava percebeu que o modelo tradicional de ensino é extremamente desengajador, tanto para adultos, como para crianças. Ele notou que se criasse um vínculo entre aulas individuais e ensaios em grupos, onde aluno colocasse em prática tudo que aprendeu, ele se sentiria mais estimulado”, disse.

No Brasil, a empresa chegou em 2013, por meio de Paulo Portela, atual máster franqueado da rede no País, que por cinco anos operou duas unidades em São Paulo (SP), como forma de aprimoramento e, em 2017, abriu a School of Rock para franqueamento. “O Paulo veio com a rede como franqueado para entender o funcionamento da marca no Brasil e quais detalhes deveríamos acertar para atuar no cenário nacional. Em 2017 se tornou o máster franqueado e começamos a expansão em território brasileiro”, conta Pedro.

Modelo de negócio

Diferente da maioria dos negócios existentes no franchising, na School Of Rock o franqueado passa por dois processos até a inauguração. Primeiro ele faz a assinatura do contrato e, na sequência, precisa esperar entre seis e sete meses até a abertura oficial da unidade. Pedro explicou sobre os custos neste tempo. “Este é um período de maturação e montagem da unidade, com isso, o franqueado paga apenas uma taxa de franquia inicial no momento da assinatura do contrato e as demais taxas somente quando abrir. E antes disso, os únicos investimentos são de obra civil e ações de marketing”, afirma.

Com investimento inicial de R$350 mil, que pode chegar a R$ 800 mil, dependendo da região e tamanho da unidade.

A School of Rock tem se mostrado um negócio seguro e lucrativo justamente pela forma como atua e se insere no mercado. “O primeiro ponto é a história da marca, afinal já são 21 anos de operação e em nenhum momento ela parou de crescer. Chegamos aqui no último ano de crescimento do Brasil, a partir disso o País veio com muita instabilidade econômica e, mesmo assim, não paramos de evoluir. E isso se dá por dois fatores, o primeiro é que nosso público se mostra muito resiliente em um cenário de crise. O outro é que o modelo de negócio envolve muito mais do que uma aula de música. Nossos alunos têm, constantemente, ensaios e shows. Além disso damos oportunidade da participação em workshops e viagens para apresentação no exterior. Por estas razões que nossa retenção é muito alta. Por fim, a franquia da liberdade ao franqueado de explorar diferentes produtos e negócios para agregar em seu portfólio e aumentar a sua receita”, finaliza Pedro.

Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias


Agência VitalCom
Rafael Gmeiner

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias