A comunicação e os relacionamentos nas franquias

A comunicação e os relacionamentos nas franquias

Ser coerente com o que é falado e buscar a melhor forma de expressão é parte importante do caminho para estabelecer uma relação de confiança

Se trabalhar em franquias envolve inúmeros desafios, eles podem ser ainda maiores quando não há uma comunicação boa e fluida entre todas as partes do ecossistema, principalmente, se há situações de conflito.

Em contrapartida, na situação contrária, uma boa comunicação abre oportunidades e contribui para o exercício de um diálogo transparente e efetivo.

Em um setor em que há diversos pontos a se estabelecerem e esclarecerem entre as partes, como as questões contratuais e as diretrizes que devem ser seguidas ou as práticas não recomendadas, um caminho para evitar os conflitos entre franqueadores e franqueados é cultivar o relacionamento honesto e franco por uma boa comunicação.

A influência da comunicação também é relevante quando falamos na cultura da franquia, que deve ser disseminada entre todo o ecossistema, envolvendo franqueadores e franqueados, funcionários, fornecedores, todos integrados aos mesmos preceitos e jogando para ganhar.

Com algumas técnicas e esforços conscientes, é possível vencer os obstáculos e melhorar o relacionamento, embora a comunicação não seja um processo simples, pois implica em pessoas trocarem ideias, expressarem emoções e alcançarem juntas novos níveis de entendimentos.

Promover reuniões, criar e manter os canais de comunicação, respeitando e entendendo opiniões divergentes como, também, fazer concessões para mediar e propor soluções, são meios de ampliar esse diálogo. Desta forma, cada empresa pode avaliar o canal mais adequado para garantir essa interlocução permanente.

Mas o que é um padrão eficiente de comunicação?

As técnicas de Programação Neurolinguística (PNL) dão uma pista importante de como usar a comunicação a seu favor, até mesmo para se fechar um negócio.

Conhecer a pessoa e compreender quem ela é, como vive e do que gosta, ou seja, saber interpretá-la e o que a motiva, é um requisito importante.

Mas se, mesmo assim, não souber se expressar, o esforço terá sido inútil. Por isso, é necessário pensar analiticamente sobre o que será dito e, também, sobre como será expresso.

Como em todo bom diálogo, é preciso saber ouvir, afinal, comunicar-se bem não é falar ininterruptamente, mas ouvir o outro e avaliar a reação às suas palavras.

Além disso, a linguagem corporal é mais forte do que a verbal, inclusive, especialistas observam que 75% da nossa comunicação é não verbal, daí a importância de ser coerente com o que se fala, lembrando que tudo o que se faz é parte da comunicação.

As expressões faciais podem ser reveladoras, assim como manter uma posição natural, não colocar as mãos nos bolsos, os braços para trás das costas, cruzar ou apoiar os braços em cadeiras são gestos e posturas que dizem muito sobre o que cada um está pensando e sentindo.

Outra recomendação é buscar igualar a velocidade e a altura da voz com a do interlocutor, pois um tom de voz mais alto ou enfático, ainda que seja natural da pessoa, pode passar a impressão de agressividade.

E se o interlocutor estiver sentado, recomenda-se ficar na mesma posição. O ideal é nos espelharmos no outro, para criar uma identificação.

Portanto, ser coerente com o que é falado e buscar a melhor forma de expressão é parte importante do caminho para se estabelecer uma relação de confiança. E você, franqueado ou franqueador, já avaliou como está a comunicação entre seus pares e, até mesmo, equipes. Ou ainda tem problemas

Jean Patrick

Master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.

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Coluna Mindset, com Jean Patrick

Master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick