2021 será o velho normal tecnologicamente acelerado

2021 será o velho normal tecnologicamente acelerado

Franquias sem ciladas

Pequenas, médias e grandes companhias perceberam que o desenvolvimento tecnológico é crucial para a lucratividade

Após um período extremamente conturbado, tudo indica que começamos a afrouxar o nó que tanto sufocava o crescimento das empresas e o desenvolvimento dos negócios. O período de 2020 foi desafiador. Vivemos um boom do incremento considerável do e-commerce nunca visto no Brasil. Pequenas, médias e grandes companhias perceberam que o desenvolvimento tecnológico não é apenas importante para a lucratividade, porém, crucial. O consumidor se tornou ávido pela aceleração do tempo de resposta e, com isso, ainda mais exigente. 

O ano de 2021 pode ser considerado o acelerador do futuro. Convivemos, no período passado, com a tecnologia digital em uma esfera que era, até então, deixada de lado. O conceito de home office foi amplamente intensificado e colocado em prática, as escolas se voltaram para o ensino à distância, a telemedicina proporcionou fácil acesso à saúde, inúmeros setores da economia pisaram fundo para não perderem oportunidades. Foi um virar de chave em inúmeras esferas. 

É sabido que a tecnologia cresce muito mais rápido do que a nossa capacidade de entendimento. Os robôs não vão acabar com os empregos, como é a preocupação de muitos profissionais, mas farão com que utilizemos melhor nossos cérebros, além de permitir que as empresas liberem os colaboradores de trabalhos braçais para que possam executar tarefas mais relevantes e criativas. 

Hoje, a produção é intelectual e não mais de processos rotineiros. E a tecnologia evolui numa velocidade geométrica, exponencial, enquanto nossos hábitos e forma de pensar seguem linearmente. Portanto, o entendimento disso é fundamental, pois, nós, seres humanos, não temos habilidade suficiente para acompanhar esse crescimento enorme. Acelerando a educação, diminuiremos a desigualdade econômica. E precisamos entender que o futuro é o learning by doing, ou seja, fazendo e aprendendo. 

Com a tecnologia e a digitalização, vivemos a cultura da experimentação graças à sustentabilidade. As empresas estão se tornando cada vez mais agentes educacionais. Tudo o que está no meio do caminho tende a desaparecer. Os consumidores querem agilidade e funcionalidade, mas, muito mais do que isso, eles passam a serem tratados como indivíduos e não mais como um amontoado de clientes. 

A melhor estratégia para o futuro é perceber a mudança e adaptar-se a ela com rapidez. As organizações vão à falência não por errarem no inovar, mas por fazerem a mesma coisa por muito tempo. Os maiores concorrentes, hoje, são as transições de mercado. A tendência para os próximos 20 anos é não termos uma nova geração e, sim, uma nova civilização, tecnologicamente superdesenvolvida. 

Claudio Zini


Diretor-presidente da rede Pormade Portas


Agência VitalCom