Com investimento de R$ 40 mil, elas criaram a Pello Menos, que faturou R$ 24 milhões em 2020 e esperam chegar a R$ 40 milhões neste ano
Foi pensando na rotina agitada da maioria das mulheres que a empresária Regina Jordão, na época braço direito de um médico do Rio de Janeiro (RJ), que tinha uma clínica de estética em São Paulo (SP), visualizou e estruturou um negócio de sucesso em um nicho de mercado pouco explorado até então: o de depilação.
A história começou a ganhar forma em 1996, com um telefonema do marido, contando que tinha sido desligado do trabalho. Regina, que já sonhava em arriscar-se no empreendedorismo, decidiu montar um instituto de depilação em uma sala pequena localizada em Copacabana, bairro na cidade carioca. Era o início da rede Pello Menos, que, em pouco mais de 20 anos, tornou-se uma das principais franquias do segmento, com mais de 40 unidades, em três estados, sendo Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo.
Para conquistar todo esse sucesso, Regina contou desde o início com a ajuda da filha, Alessandra Jordão, que trabalhava na divulgação do negócio e empenhava-se para provar que toda mulher merece tirar um tempinho para cuidar de si mesma. “A loja estava começando e ainda não tínhamos muitas clientes. Eu juntava as amigas e saíamos para panfletar depois da aula”, relembra Alessandra.
A ideia era convidar as cariocas para experimentarem o produto utilizado, uma cera com a receita que Regina conheceu em uma viagem aos Estados Unidos. “O produto foi aperfeiçoado por uma profissional de química, amiga da família, para que pudesse ser usado em casa, de forma prática e com pouca dor”, salienta Regina.
Os experimentos chegaram em um ponto que ela considera ideal. E o famoso “boca a boca” surtiu efeito e, em seis meses, o instituto já contava com 1.000 clientes cadastradas.
Em 2007, elas formataram o modelo para franchising e, em 2010, inauguraram as primeiras unidades fora do estado carioca. Desta forma, mãe e filha garantiram que os R$ 40 mil investidos em 1996, fruto da rescisão do marido de Regina, se transformassem em R$ 24 milhões, faturamento registrado pela rede em 2020 durante a pandemia.
Para este ano, as empresárias contam com uma novidade, um investimento de R$2,5 milhões em um equipamento de depilação a laser com três tecnologias: dido, alexandrite e ND Yag, uma para cada tipo de pele. “Nosso equipamento garante resultados melhores se comparado com as outras redes, pois não ajustamos a frequência para evitar lesões em peles com mais melanina, por exemplo. Usamos a tecnologia certa para cada biotipo”, explica Regina.
Além disso, o maquinário é capaz de atender até três pessoas ao mesmo tempo, agilizando o processo e aumentando os potenciais ganhos. Com os novos recursos, a rede espera injetar cerca de 20 milhões no faturamento de 2021, que deve ultrapassar os R$ 40 milhões.
Fonte: assessoria de imprensa
Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias
