Jovens ganham espaço no franchising

Jovens ganham espaço no franchising

Com apenas 24 anos, jovem empreendedor abre unidade da franquia Kaz em Patos de Minas (MG) e já soma cinco negócios próprios

Ousadia, vontade de crescimento pessoal e profissional, adepto às novas tecnologias e inovações, essas são algumas características do jovem empreendedor do século 21, popularmente conhecidos como Geração Z (nascidos entre 1995 e 2015), que vem desafiando estereótipos e se reinventando na forma de vender.

Um estudo divulgado pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) apontou o crescimento do público jovem entre os novos empreendedores. De 2017 a 2018, a participação de pessoas de 18 a 24 anos subiu mais de 17%, considerando o número total de empreendedores.

Com a pandemia da Covid-19, os jovens foram os mais castigados com a falta de oportunidades no mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua apontou que no primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego entre estes jovens atingiu 31%.

Para fugir do desemprego, na busca por autonomia no trabalho e pela independência financeira, milhares de jovens estão motivados a abrir o seu próprio negócio.

Sede de mudança

Frantchescoly Vilella Esteves, 24, faz parte dessa parcela de jovens engajados e com um olhar atento às boas oportunidades de negócios. Ele inaugurou, em Patos de Minas (MG), uma unidade da franquia Kaz, rede de permuta multilateral. Para investir em sua primeira franquia desembolsou cerca de R$ 54 mil.

Este é o quinto negócio do jovem empreendedor que abriu o seu primeiro negócio aos 15 anos.

“Enxergo o franchising como um modelo de empresa que deu certo, uma receita que foi testada e validada. Mesmo que eu venha do mundo dos investimentos e entenda que as coisas nem sempre são previsíveis e estáveis, percebo que é muito mais tranquilo e seguro investir em uma estratégia confirmada”, analisa.

Ele enumera os motivos que o levaram a esta escolha. “O primeiro é que não existe nada parecido aqui na minha cidade. Eu realmente consigo ter um negócio único e sem concorrência. O segundo é que o Kaz aproveita o meu networking. Como já sou empresário e tenho uma boa rede de contatos, isso facilita. O terceiro motivo, e acredito ser o mais importante de todos, é que o Kaz é um negócio escalável e não há limites para o que eu consiga faturar com os cadastros e negociações”, revela.

A franquia entrou para o mercado de franchising em janeiro deste ano e vem ganhando espaço principalmente pela forma inovadora que o negócio proporciona. É uma plataforma que permite que os empresários troquem os produtos e serviços que possuem pela moeda digital KAZ (Kz), gastando com o consumo de qualquer outro produto ou serviço de outros empresários cadastrados em todo o Brasil.

Com forte experiência em consultoria e investimentos, Esteves sabe os riscos de abrir um negócio, principalmente em meio à pandemia.

“É uma situação complicada para a maioria das pessoas, porque não só a saúde é afetada, mas todo o cenário político e econômico do País. Muitas empresas fecham ou ficam no zero, isso é um desafio. Mas eu não senti dificuldades reais, pelo contrário, alguns custos foram reduzidos, ampliamos os investimentos e, consequentemente, teremos um bom retorno. É tudo uma questão de ter planos para imprevistos e surpresas. Meu ramo me possibilita isso e eu sempre me planejei para diferentes cenários também”, pontua o franqueado.

Negócio atrativo

O modelo de negócio proposto pelo Kaz possibilita fazer permuta por meio de todo tipo de produto e serviço, desde aulas de pilates e inglês, até assessorias contábeis, por exemplo.

O conceito de permuta existe há séculos, porém, essa tendência se tornou profissional. Com a ideia da permuta multilateral, os associados reduzem seus gastos em dinheiro, trocando o que tem pelo que necessitam. Nesse caso, uma empresa pode comprar de um participante da rede de permuta e receber em troca produtos e serviços de vários outros fornecedores.

Além disso, esse tipo de negócio proporciona que as empresas melhorem seu fluxo de caixa, já que deixam de pagar em dinheiro ao adquirir certos produtos, utilizando apenas a permuta. E ainda movimentam o estoque parado vendendo aos associados.

Fonte: assessoria de imprensa
Por
Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias


Agência VitalCom

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias