Em média, 40% do faturamento das unidades vem da venda de bebidas e os restaurantes da rede passaram a atuar como mini distribuidores
Com uma mudança no cenário de bares e restaurantes, a Água Doce Sabores do Brasil observou um movimento que se tornou benéfico para a rede. Houve uma migração do consumo de bebidas alcoólicas e não alcoólicas de espaços físicos para o doméstico, seja via delivery ou em minimercados locais.
Devido ao aumento desta demanda, esse tipo de estabelecimento buscou alternativas de fornecimento. A rede transformou esta oportunidade em uma fonte de receita complementar para os franqueados, não apenas na pandemia, já que os restaurantes da rede passaram a atuar como mini distribuidores regionais de bebidas.
Além do aumento das vendas, foi possível observar que, em média, 40% do faturamento das unidades, hoje, vem por meio desta nova iniciativa.
Para planejar de forma efetiva esta nova operação, a Água Doce conversou com o principal parceiro e fornecedor de bebidas para verificar a viabilidade do projeto e ter autorização para colocá-lo em prática.
“Nos restaurantes da Água Doce, temos a parte de coquetelaria muito forte, com várias opções de bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Como compramos em grande volume, temos estoque o suficiente para vender a um preço atrativo tanto para consumidores, quanto para pequenos estabelecimentos comerciais, como bares e mercados de bairro que estavam desabastecidos e buscam este tipo de insumo com melhor custo-benefício. Em média, as unidades vendem 1.500 litros ao mês, é uma quantidade expressiva”, explica o diretor de franquias, Julio Bertolucci.
A grande sacada da marca foi desenvolver uma nova abordagem para um negócio que já existe, trazendo uma alternativa para incrementar o faturamento das 28, das 80 unidades da marca que estão atuando nesta modalidade.
“Temos uma parceria exclusiva com o iFood, para efetuarmos o delivery. Com essa estratégia, abrimos perspectivas para novos públicos, não focando apenas nos clientes em si. Esse movimento proporciona uma outra dimensão, ou seja, uma nova fonte de faturamento dentro do mesmo negócio. Com isso, o risco fica menor, já que exploramos o B2B. Essa iniciativa também colabora para a digitalização da operação, levando aos clientes mais segurança, rapidez, agilidade e facilidade no momento da compra”, ressalta Bertolucci.
Além disso, os 80 restaurantes da rede já estão em fase de retomada do atendimento no salão. Para isso, a marca levou em consideração que alguns clientes podem não se sentir confortáveis em tocar nos cardápios, geralmente manuseados por outras pessoas. Assim, surgiu a necessidade de um cardápio digital, para que o cliente acesse de seu próprio smartphone.
Cada mesa contará com um display de álcool em gel 70°, obrigatório em todos os restaurantes da marca, que terá um QRCode. Para acessar o cardápio, basta posicionar a câmera do celular no quadrado e ter acesso às delícias que a Água Doce disponibiliza. Para os franqueados, será uma pequena adaptação, pois as unidades terão os cardápios prontos na ferramenta. A única demanda será a de gerenciar os preços e desativar produtos que não serão vendidos por tempo indeterminado no período de retomada.
Fonte: DFreire
Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias