Segundo a ABF, os números do primeiro trimestre deste ano já são melhores, se comparados a 2019, e as redes inovam para atrair investidores
O Franchising vem ganhando força no Brasil nos últimos anos e os números já superam o comparativo do período pré-pandemia.
Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), houve um crescimento de 22,6% no faturamento deste segmento, comparado ao primeiro trimestre de 2019. Além disso, o setor registrou um aumento de 17,2% em relação ao período homólogo.
No total, o sistema de franquias faturou R$50,85 bilhões, sendo este o quinto trimestre consecutivo de crescimento para setor no País.
Segundo a ABF, este crescimento representa a melhor performance já registrada em um primeiro trimestre do ano. A retomada mais forte das atividades presenciais após um período de arrefecimento causado pela pandemia são os principais fatores que contribuíram para a melhora do setor.
Para pegar carona no aquecimento desse mercado, algumas marcas apostam em modelos de negócios mais acessíveis, tanto em relação ao investimento inicial, como pela rápida instalação e liberdade geográfica.
Na YES! Idiomas, rede de ensino com mais de 50 anos de história e presente em mais de 16 estados brasileiros, a aposta para 2023 está em uma cartela variada em formatos de franquia.
Com investimento inicial a partir de R$ 98 mil, o modelo Soft é ideal para municípios com até 50 mil habitantes.
“Os brasileiros estão cada vez mais interessados em empreender. As franquias com investimento de até R$100 mil chegam como um atrativo pelo investimento reduzido, quando comparado às demais opções”, explica Clodoaldo Nascimento, CEO da rede e fundador do Grupo BDC.
Para donos de instituições de ensino que desejam ter um polo educacional de idiomas, a rede oferece, ainda, o formato store in store, com investimento inicial de R$30 mil.
Já a American Cookies, rede de franquias com mais de 50 lojas por 11 estados brasileiros, investe em um modelo de contêiner mirando o interior.
O novo formato procura atender, principalmente, cidades menores de até 50 mil habitantes e municípios sem a presença de grandes players de shoppings centers.
A opção, também, proporciona mais liberdade geográfica para o franqueado, já que a estrutura, de fácil e rápida instalação, pode ser levada de um estado para outro em um caminhão.
Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias