Empresária aposta em repasse para entrar no Franchising

Empresária aposta em repasse para entrar no Franchising

Dados da ABF mostram que cerca de 2,5% de operações foram repassadas em 2022, o que não é, necessariamente, um ponto negativo

Você já ouviu falar em repasse de franquias? Se você não sabe, esta é uma ação muito comum no mercado de Franquias e se dá quando uma unidade franqueada passa da mão de um empreendedor, ou da própria franqueadora, para outro empreendedor.

E se engana quem pensa que unidades de repasse são ruins. Muitas vezes, este método acontece por má gestão. Por isso, pensar em repasse no Franchising é válido e pode trazer retorno ainda mais rápido.

Para a consultoria de franquias e negócios, Sueli Campos, há benefícios no repasse, mas não custo menor de aquisição.

“O valor de investimento, de modo geral, é o mesmo, mas o empreendedor pega uma unidade já montada e em funcionamento, sendo assim, o retorno para ele pode ser mais rápido. Outro ponto importante, é contar com colaboradores que já conhecem os procedimentos do negócio e que pode facilitar o início da operação”, comentou.

De acordo com o balanço de desempenho so setor de Franquias de 2022, divulgado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), cerca de 2,5% de operações foram repassadas no ano passado.

Empresária aposta nos repasses

Desde muito cedo no mercado de trabalho, Alessandra Toribio, 44, sempre teve em mente buscar um caminho em que pudesse trilhar a sua trajetória profissional.

Com o passar dos anos, vivenciou outros tipos de experiências, como assumir o negócio de família por mais de duas décadas e estudar design de interiores em Milão, na Itália. Mas, o desejo de ter o seu próprio negócio ainda era intrínseco, foi dessa forma que o modelo de franquias entrou na história da empresária.

A primeira operação aberta nos moldes foi em 2020, no auge da pandemia. De lá para cá não parou mais e, agora, ingressa na rede Calçados Bibi, como franqueada da loja localizada no Shopping Center Norte, zona norte da cidade de São Paulo.
  “Todas as minhas operações foram assumidas por meio de repasse. Como gosto de desafios, comandar um negócio que já está ativo é sem dúvida uma motivação para fazer o meu melhor. Os repasses não estão sempre ligados a má gestão. No caso da unidade da Bibi, era um ponto administrado pela própria franqueadora, que buscava fazer a transferência do negócio para um empresário. Dessa forma, assumi uma operação que seguia todas as instruções da marca e era ativa em ações e campanhas lançadas pela empresa”, revela a empresária que reabriu a loja no começo de fevereiro.

Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias


Agência VitalCom
Rafael Gmeiner

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias