Tecnologia norteou as mudanças nas redes que tiveram aumento na demanda, possibilitando acréscimo de serviços para atingir mais clientes
A pandemia fez franquias buscaram se adaptar, seja para tentar fugir da crise, seja por terem visto sua demanda aumentar. Dentro das que aderiram as modificações, estão empresas que, com uma maior procura, expandiram seus serviços para atender um público mais amplo.
Adquirindo outras marcas do mesmo segmento, ou apenas reformulando a maneira como o serviço é oferecido para o cliente, as redes estão apostando na criação de um hub de serviços, agregando valor a eles.
O presidente da Limpeza com Zelo, Renato Ticoulat, sempre esteve muito ligado as novidades e tecnologias que otimizam tanto a gestão dos franqueados quanto a jornada de compra do cliente, algo decisivo para as novas aquisições.
“Como profissional do segmento de limpeza, me guiei pelo aumento de performance, produtividade, velocidade e ganho em escala, que foram sempre o norte dos programas de limpeza que utilizamos. O objetivo é tornar esses processos mais completos e satisfatórios”, comenta o executivo.
Renato comprou duas startups de tecnologia, a Moq Facilities, software de gestão de mão de obra, processos e até admissão de funcionários e a EasyQasa, plataforma virtual de compra de serviços de limpeza, para aumentar o leque de serviços oferecidos. O investimento da rede nas duas empresas, somados à adequação dos dois sistemas, desenvolvimento de layouts e branding, já soma R$5 milhões.
Outro exemplo de marca que acompanhou a necessidade do público é a Park Education. A rede de escolas de idiomas e cursos livres remodelou o seu negócio para mergulhar no universo de startups, tornando-se, também, uma Edtech (Education Technology”, ou tecnologia educacional).
Acompanhando a crescente busca de pessoas por aperfeiçoamento profissional, a reformulação aconteceu por duas frentes: novo catálogo de cursos interdisciplinares e um programa voltado à saúde financeira dos franqueados, que poderão compartilhar estudantes entre si, o chamado student sharing. A novidade tem como objetivo facilitar a comercialização de cursos, principalmente quando uma unidade não conseguir oferecer determinado curso por variadas razões, possibilitando que seu aluno estude em outra unidade da mesma rede.
Com isso, passa a contar com um hub potencializador do ensino híbrido, uma vez que o aluno poderá fazer as aulas online, presenciais ou mistas, de acordo com suas preferências ou necessidades.
Fonte: assessoria de imprensa
Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias
