Empregados que se tornaram franqueados

Empregados que se tornaram franqueados

Três empreendedores, que resolveram apostar nas redes para as quais já prestavam serviços, contam suas experiências

O representante comercial, Rafael d’Alambert, mudou para Uberaba (MG) com o intuito de viver uma vida mais tranquila. Contratado pela Kinsol Energia, integradora oficial e parceira da WEG, que oferece através da energia solar soluções inteligentes. Quando viu que a empresa havia inaugrado o braço de franquia, decidiu abrir sua própria unidade.

Ele era admirador do modelo de franchising desenvolvido pela Kinsol, com total suporte ao franqueado. “Enxerguei nas energias renováveis uma oportunidade para crescer financeiramente e ter mais liberdade”, diz Rafael.

Histórias como estas acontecem com frequência. São funcionários que entendem e se identificam tanto com a marca que desejam ter uma unidade.

Para Elcio Paulo Teixeira, CEO da Heach Recursos Humanos, há uma diferença muito grande do papel de um franqueado para um funcionário, que tem um salário, carga horária, benefícios que são pré-definidos, mas um papel limitado e uma responsabilidade com aqueles que fazem a sua gestão. Já como franqueado, ele se torna o condutor da empresa, ou seja, deixa de ter horários, começa a gerir a própria equipe e o nível de responsabilidade aumenta. Porém, a lucratividade, os ganhos e as possibilidades também crescem.

Já Gabriel Alberti, socio-fundador da GPA Franquias, acredita que o franqueado atua em uma posição de liderança e precisa ser o exemplo para os outros. “Os ganhos dependem do franqueado e carrega muitas responsabilidades, assim como em qualquer posição de líder, mas a recompensa é muito maior”, afirma.

Conhecimento na rede

Luiz Carlos Sens, 63, começou a trabalhar na SleepHouse em 2002, quando a empresa tinha apenas duas unidades no País. Durante 14 anos, construiu uma carreira como funcionário da marca, até que em 2016, já no cargo de supervisor, decidiu que queria empreender e tornou-se empresário ao adquirir uma franquia da marca.

Sua primeira loja foi inaugurada no centro de Taubaté (SP), cidade que ele não conhecia, o que tornou o início da nova fase um pouco mais difícil. Mas Luiz se manteve focado no objetivo de fazer a loja do Vale do Paraíba (região que abriga o município) decolar, ao lado do filho Luiz Henrique, 37, que também era funcionário da SleepHouse e deixou a empresa para ajudá-lo no novo negócio.

À medida em que a franquia prosperou, Sens abriu sua segunda loja no Shopping de Taubaté e não demorou para que investisse em outras duas unidades, ambas em Mogi das Cruzes (SP). A quinta unidade foi assumida pouco tempo depois, na região litorânea de São Paulo.

Paixão pela empresa

Há cinco anos, Soraya, 42, formada em Administração de Empresas, foi convidada para ajudar na administração da IP School, rede de escolas de idiomas. Era apenas uma escola na época e, em meio período, ela dava conta do recado: fazia o trabalho e ainda conciliava outra atividade profissional. A marca foi crescendo e, em alguns meses, ela passou a dedicar-se integralmente à rede.

“Eu gerenciava as escolas e dava um suporte à franqueadora, então, fui aprendendo muito sobre gestão”, lembra.

Pouco tempo depois, ela conheceu Marcelo Soares Gregório, que se tornaria o primeiro franqueado da rede, na unidade do bairro Tatuapé, na cidade de São Paulo (SP).

“O Marcelo procurava uma sócia para a escola e os franqueadores, Rauel Araruna e Márcio Cafezeiro, me perguntaram se eu não gostaria de investir na marca. Como me dava bem com o Marcelo, achei uma boa proposta e me tornei franqueada”, lembra.

Atualmente, além de ser franqueada, Soraya continua prestando os serviços na franqueadora e o seu momento atual é de aprendizado. “A pandemia nos trouxe reflexões e ações. Estamos vivenciando de perto a experiência do ensino online e vimos que ele é possível de ser realizado com qualidade. A adaptação de alunos e professores é necessária e, passado esse período, é hora de crescermos em matrículas novamente, afinal, temos de continuar, apesar do momento difícil para todos”, complementa.

Mas ela revela que seu futuro pode incluir uma nova escola. “Temos esse plano para o próximo ano”, finaliza Soraya.

Fonte: assessoria de imprensa

Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias


Agência VitalCom
Rafael Gmeiner

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias