Em 2018, o sócio fundador da Energy Brasil, após um déficit alto por conta de um negócio, viu uma oportunidade e hoje empreende com franquia
Como sair de uma dívida de R$ 1,5 milhão para um faturamento de R$ 50 milhões? Essa poderia ser a pergunta de um milhão de dólares, mas é a história de Túlio Fonseca, sócio fundador da Energy Brasil, rede de energia solar, com mais de 400 unidades por todo o Brasil.
Em 2018, ele vivia um dos piores momentos de sua vida. Pela terceira vez, um negócio pelo qual se dedicou não havia dado certo. Era o fim de uma sociedade que o deixou com uma dívida de R$ 1,5 milhão. Como se isso não bastasse, havia penhorado o próprio carro e hipotecado a casa dos pais.
O que fazer?
Apesar de tudo, Fonseca enxergou uma oportunidade nessa jornada. “Pensei em quanto poderia ajudar as pessoas a conquistarem sua liberdade energética”, conta.
Então, em 2018, decidiu usar esse conhecimento e os relacionamentos construídos para abrir uma empresa, a Energy Brasil. Falou com um fornecedor de painéis fotovoltaicos, agendou uma reunião e jogou toda sua energia nesse projeto.
O primeiro desafio surgiu logo no começo. Sem dinheiro para custear a passagem aérea, Fonseca teve de recorrer a uma “carona” no avião de um amigo. Ali, teve um insight. Momentos antes de pousar, olhou pela janela, viu aquela imensidão de telhados residenciais. “Aquilo me deu uma certeza do que eu estava indo fazer. O negócio da energia solar está aí, não apenas nas usinas e fazendas, mas nas casas”, comenta.
O executivo foi para a reunião ainda mais motivado e saiu de lá com uma resposta positiva para o futuro da rede. Agora, a missão era outra, encontrar um sócio. Foi aí que Marcelo Macri, amigo com quem trabalhou em outra franquia, entrou na jogada. Até então, o escritório da Energy Brasil era uma vaga sublocada dentro da empresa de um amigo. “Eu pedi carência de 90 dias para o aluguel”, lembra Túlio.
Fonseca e Macri formataram o negócio e começaram a vender franquias em 2019, com três modelos. No Home, o franqueado tem seu próprio negócio dentro de casa. Já no Store, o investidor possui uma estrutura física padronizada e a identidade visual da marca em uma loja exclusiva da Energy Brasil. E ainda há ainda o modelo Store in Store, no qual o lojista adapta seu comércio para comercializar os produtos e a mão de obra da rede.
Dívida paga em um ano e faturamento alto
No final daquele ano, a Energy Brasil já tinha 100 franquias. “Foi um crescimento muito rápido. Em dezembro, eu já tinha pagado 95% da minha dívida de R$ 1,5 milhão”, destaca Fonseca. Em 2019, a rede faturou R$ 10 milhões.
Então, em 2020 veio a pandemia. Muitos setores foram afetados pela crise, mas a Energy Brasil seguiu forte. Ao final do ano já eram 300 franquias e um faturamento de R$ 50 milhões. “Queremos democratizar a energia solar no Brasil, por isso, oferecemos projetos para residências, comércio e áreas rurais”, completa Macri.
No segundo semestre deste ano, a Energy Brasil começará a oferecer o modelo Container para operação em lugares como postos de gasolina ou terrenos próximos a condomínios residenciais. “Queremos ser referência nacional. As pessoas precisam entender que energia solar é acessível e sem complicações, por isso, vamos expandir essa visibilidade nas áreas residenciais”, afirma Fonseca.
Futuro próximo
Até o fim de 2021, a marca tem como meta alcançar 600 unidades e bater um faturamento de R$ 120 milhões. “A energia solar já é o presente e cada vez mais o futuro. Ultrapassamos o número de 400 franquias em três anos e vamos continuar a expandir nesse ritmo forte”, finaliza Macri.
O investimento para adquirir uma franquia da Energy Brasil é a partir de 30 mil, o prazo de retorno estipulado é entre 6 e 12 meses, dependendo do modelo escolhido.
Fonte: assessoria de imprensa
Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias
