Força e crescimento do empreendimento feminino

Força e crescimento do empreendedorismo feminino

Franquias sem ciladas

As mulheres se aproximam do número de homens empreendedores, somam 24 milhões de donas do negócio e podem aumentar o Produto Mundial Bruto em US$ 5 trilhões, que representa duas vezes o PIB do Brasil

A projeção da mulher no mercado de trabalho nas últimas décadas é notório. O mesmo pode ser dito no empreendedorismo quando elas estão em franca evolução a cada ano.

Uma pesquisa entre o Sebrae e a consultoria Global Enterpreneurship Monitor apontou que no Brasil, em 2019, já havia 24 milhões de mulheres empreendedoras, um milhão a menos que os empreendedores masculinos. O Brasil é o sétimo País do mundo quando falamos no público feminino à frente de negócios, em fase inicial de 42 meses.  Já relatório do Boston Consulting Group (BCG) indica que as mulheres empreendedoras podem aumentar o Produto Mundial Bruto (PMB) em torno de US$ 5 trilhões, correspondendo duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. 

Ainda segundo o Sebrae, cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de um negócio, o que totaliza 34% de todo o empreendedorismo formal e informal do País.

O empreendedorismo feminino tem várias vertentes para explicar a evolução nos últimos anos. Uma delas é a questão da desiguladade nas relações de trabalho. A questão da gravidez e licença maternidade são outros momentos nos quais as mulheres sentem na pele as constantes demissões depois deste período, mesmo com pesquisas afirmando que ela aumenta sua produtividade no trabalho ao se tornar mãe.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), colhidos entre 2012 e 2018, mostram que mesmo com maior nível escolar do que os homens, elas continuam a ter seus vencimentos 22% inferiores.

Outro levantamento realizado pela Alelo e pelo Instituto Ipsos mostra que 50% dos entrevistados que possuem empregos fixos querem empreender nos próximos cinco anos. O estudo foi realizado entre agosto e setembro de 2019, com pessoas entre 18 e 65 anos que se sentem satisfeitos com a ocupação atual, mas mesmo assim pensam no empreendedorismo. 

Este é o caso de Regiane Alves, fisioterapueuta, 38, que pretendia entrar no franchising. Tanto que no próximo mês irá inaugurar sua unidade da Não+Pelo, na cidade de São João da Boa Vista (SP), com previsão de abertura no dia 10 de fevereiro. Esta será a 71ª franquia da rede no estado de São Paulo, que é a maior regional da marca no Brasil. 

“Já vinha pensando em investir em franquia de Beleza e Estética há três anos. Como fisioterapeuta, busquei a Não+Pelo por saber que minha profissão atenderia as demandas da marca. Cheguei a pensar em um negócio próprio, mas preferi não arriscar para não ter a sensação de frustração, pois sabemos que a vida de negócios próprios é bem inferior aos negócios no franchising. Observei também ao longo dos anos que as franquias aqui na cidade estão tendo aceitação da população oferecendo novidades, comodidade e qualidade”, diz.

Por Rafael Gmeiner


Agência VitalCom
Rafael Gmeiner

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias