5 atitudes para inovar com sua empresa na retomada

5 atitudes para inovar com sua empresa na retomada

Segundo especialista é ideal conhecer o cliente, saber suas necessidades e o que é preciso mudar em seu negócio para atender a demanda apresentada

A redução nos índices de contaminação e mortes da Covid-19, por conta do avanço da vacinação, tem possibilitado a retomada de alguns setores da economia. Além disso, a pandemia trouxe novos empreendedores. Levantamento do Sebrae mostra que no primeiro semestre de 2021 foram abertos 2,1 milhões de pequenos negócios, 35% a mais se comparado com o mesmo período de 2020.

Isso trouxe a necessidade de as empresas criarem novos atrativos para se destacarem no mercado. E uma das principais ações é inovar na retomada da economia, como explica o especialista em inovação, criatividade e excelência operacional, Marco Santos.

“Inovar foi fundamental para que empreendedores conseguissem remodelar seus negócios durante a pandemia e oferecer novos produtos e serviços aos clientes. Isso deve ser algo contínuo nesse momento de retomada. O importante é atender as necessidades do cliente e adaptar seus processos para atendê-lo o quanto antes, de forma diferenciada”, explica Marco.

Ele oferece dicas com cinco atitudes para você inovar nesse momento de retomada da economia e conquistar mais espaço no mercado.

Entenda o seu cliente

O primeiro passo para inovar na retomada da economia é verificar quais atividades de sua empresa agregam valor do ponto de vista do cliente. Ou seja, entender diretamente com as pessoas que consomem o seu produto ou serviço quais as características que precisam ser ampliadas, reduzidas ou modificadas.

Fazer pesquisas de satisfação ou reuniões pontuais são boas táticas. “Ao classificar as atividades da sua empresa nesse formato, será mais fácil identificar o que traz retorno para a empresa e o que apenas consome seus recursos e deve parar de ser feito”, explica o especialista.

Revise seus processos  

Com essas respostas, revise os processos de produção daquilo que você oferece. Ou seja, é hora de verificar se seu negócio precisa melhorar o esquema de produção ou aquilo que é ofertado para atender à demanda do público.

Analise o que é eficiente, se algo resulta em desperdícios, ou se há algum gargalo que precisa ser contido. Além disso, procure melhorar os pontos de contato do cliente com o seu negócio, para obter feedbacks dos seus processos criativos. 

Pense em hipóteses e estude a concorrência 

Uma das técnicas para aplicar a inovação é fazer perguntas hipotéticas sobre o seu negócio. Por exemplo, se você pensar: “e se tivéssemos todo o orçamento possível, o que poderíamos melhorar em nosso produto?”, com isso, inúmeras possibilidades serão traçadas. Mesmo que nem todas sejam seguidas, podem ser o início de uma inovação.

Outra alternativa é analisar cases de inovação de outras empresas. Dessa forma, é possível estudar as atitudes da concorrência ou diferentes indústrias, entender seus desafios e fazer uma analogia à realidade de sua empresa. “Como você conseguiria fazer uma construção de um cenário análogo e trazer soluções para o seu negócio?”, questiona Santos. 

Empodere seus colaboradores 

Integrar o quadro funcional na melhoria de seus processos também é fundamental para inovar na retomada da economia. Na opinião do especialista, os empreendedores devem empoderar o funcionário na tomada de decisões e nos processos criativos, para definir prioridades e acompanhar ciclos de execução dos produtos e serviços.

“Os gestores devem dedicar seu tempo em vislumbrar o futuro, definir estratégias, estabelecer e acompanhar metas audaciosas, com apoio a sua equipe na remoção de obstáculos e no seu desenvolvimento. A forma de fazer cabe a equipe, mediante a uma prioridade estabelecida previamente, alinhada às estratégias da empresa”, diz Santos. 

Faça parcerias com outras empresas

Além de integrar os colaboradores no processo, as alianças com outras instituições também possibilitam chegar a ideias inovadoras. As parcerias, que podem ser feitas inclusive entre companhias concorrentes, possibilitam a criação de produtos ou serviços que agreguem ideias de duas ou mais instituições.

“Não se pode cair no risco de se considerar autossuficiente e fechar os olhos para oportunidades”, afirma. Essas alianças abrem portas, por exemplo, para a redução de custos na compra de insumos: se existe uma matéria-prima em comum e a compra em escala maior aumenta o poder de barganha junto aos fornecedores, a parceria é válida. 

Santos, ao finalizar, diz que com essas cinco atitudes, um grande número de possibilidades pode aparecer. Isso vale, segundo o especialista, tanto para novos negócios, como para aqueles que precisam se reestruturar ou quem já está estabelecido no mercado. “Essa análise e as ações resultantes deveriam fazer parte da cultura das empresas”. 

Fonte: assessoria de imprensa

Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias


Agência VitalCom
Rafael Gmeiner

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias