No dia 26/07 é comemorado o Dia dos Avós, por isso vamos conhecer sete vovós e vovôs franqueados e franqueadores
A escola de negócios Fundação Dom Cabral, com o apoio técnico da Hype50+, empresa de marketing especializada no consumidor maduro e na Economia Prateada, realizou recentemente um estudo que aborda questões como o mercado de luxo prateado, a mudança do perfil do público mais velho, além do investimento e lucratividade das empresas com foco no nicho.
O resultado mostra o potencial econômico e chama atenção para o envelhecimento ativo, ou seja, eles continuam consumindo, investindo, viajando e, claro, empreendendo.
No dia 26 de julho é celebrado o Dia dos Avós e, para inspirar outros vovôs e vovós, destacamos abaixo sete histórias de profissionais que usaram a sabedoria, e a experiência, para empreender e tocar um negócio próprio depois dos 50 anos.
Vó Sônia, fundadora da Casa de Bolos
Sônia Ramos, aos 76 anos e avó de oito netos, com humildade e determinação, conquistou espaço, credibilidade e respeito ao fundar a rede Casa de Bolos, pioneira no segmento de bolos caseiros, em 2009, na cidade de Ribeirão Preto (SP).
E esta história começou quando o filho caçula, Rafael, perdeu o emprego e a família se viu obrigada a encontrar uma maneira urgente de complementar a renda para fechar as contas do mês. A ideia de fazer os bolos caseiros e sair vendendo pela redondeza ganhou não só as ruas do centro de Ribeirão Preto, como também pessoas que passaram a encomendar as iguarias e fazer o marketing boca a boca.
De bolo em bolo, o negócio prosperou e a combinação das talentosas mãos da Vó Sônia e o desprendimento do filho levou a Casa de Bolos ao sucesso logo nos primeiros anos. Desde 2011 no franchising, a rede conta até o momento com mais de 390 lojas pelo País.
Maria Santos, franqueada da Doctor Feet
Aposentada e avó da pequena Gabriella, dona Maria do Amaro Silva Santos não imaginava que sua vida passaria por uma reviravolta de 360º aos 54 anos. Foi o desejo do marido, Edson dos Santos, que fez tudo mudar.
Ele já conhecia a Doctor Feet, rede especializada em podologia e venda de produtos ortopédicos, e resolveu abrir uma unidade da franquia em Uberlândia (MG). “Minha neta tinha menos de um ano na época e eu me dedicava a cuidar dela, pois minha filha é dentista e passa muito tempo no trabalho”, conta Maria.
A loja abriu as portas em 2017 e, desde então, a presença dela no empreendimento foi cada vez mais solicitada. Hoje as manhãs são direcionadas à neta, que tem cinco anos e já frequenta escola, e pelas tardes, se dedica à loja.
“Sou eu quem fecha as portas da unidade todos os dias”, orgulha-se. E não para por aí: essa vovó ainda encontrou tempo para os estudos. “A Doctor Feet me deu um motivo para voltar a estudar. Estou prestes a concluir o curso de tecnólogo em podologia que durou três anos e meio”, comemora.
Maria Cecília Lora, franqueada da Home Angels
Aos 70 anos e com quatro netos, ela encara os desafios de empreender na melhor idade com a Home Angels, rede de cuidadores de pessoas, desde 2018, junto com a filha.
Cheia de disposição, revela que trabalhar muito não é problema. “Nunca foi para mim e, inclusive, hoje, aos meus 73, é meu combustível, meu propósito de vida. Independente da parte financeira, enxergo o negócio como uma oportunidade para ajudar muita gente, como os assistidos, seus familiares e, também, dando emprego e treinamento a essa categoria de cuidadores tão pouco reconhecida. É esse meu modo de encarar os desafios, que não são poucos”, confidencia.
Maria Cecília conta que toda esta disposição é percebida pelos netos. “Os meus netos fazem referências a mim como uma pessoa que tem muita energia e pique. Eles não me veem como uma senhora, como uma idosa”.
A empreendedora ainda incentiva outras avós que, como ela, estão dispostas a empreender na melhor idade. “Antes de sermos avós, somos pessoas e estamos aí para dar conta de muitas questões. Acredito que o importante é escolher um ramo de atuação compatível com a idade, porque a idade traz restrições físicas, sem dúvidas. Eu, por exemplo, não iria empreender aos 70 e poucos anos em alguma coisa que exigisse que eu tivesse que começar todos os meus dias às 8 horas da manhã, como aconteceu durante os 30 anos que atuei no mundo corporativo. Por isso, optei pela Home Angels, que é um trabalho que me permite administrar o tempo de uma forma mais compatível com a minha condição”, conclui.
João Almeida, franqueado da CleanNew
Aos 68 anos e com três netos, o engenheiro aposentado, João Almeida resolveu empreender para “continuar na ativa”. Aos 65 anos de idade, escolheu investir em uma franquia da CleanNew, rede especializada em sanitização e blindagem de estofados, em Campinas (SP).
“Trabalhava como engenheiro civil, me aposentei há três anos, mas não queria parar de trabalhar”, conta.
Para ele, investir na franquia foi uma opção de menor risco, pela reputação que a marca possui junto aos consumidores. “Eu já tinha prática em liderança e gestão, precisei apenas aprender as particularidades do novo negócio”, recorda.
E nos momentos de folga, o empresário aproveita para viajar e visitar a família. “Como as viagens estão temporariamente inviabilizadas por conta da pandemia, o jeito é usar os aplicativos de chamada por vídeo para matar a saudade”, afirma.
Luiz Llaberia, franqueado da Limpeza com Zelo
Aos 64 anos, o engenheiro civil Luiz Llaberia, franqueado da Limpeza com Zelo, rede especializada em limpeza de espaços comerciais e residenciais, conta que procura dar ao neto um bom exemplo: “ele brinca de limpar a casa”.
Há oito anos como franqueado da marca, ele não pretende parar de trabalhar tão cedo. “Concílio o empreendimento com o meu trabalho como engenheiro, onde atuo principalmente no setor pós-obra e me orgulho do que faço”, conta.
Luiz diz que ser avô foi a melhor coisa que aconteceu em sua vida. “O Rafael, meu neto, é muito alegre e conviver com ele me dá mais energia. Ele ainda é pequenino e não me visita no trabalho, mas com certeza percebe o meu esforço e de todos da família. Ele gosta muito de brincar de limpar a casa, até o presenteamos com uma vassoura de brinquedo”, revela.
Antônio Dalpino, franqueado da Sestini
Os netos de Antônio Dalpino também percebem sua dedicação aos negócios. Aos 69 anos, o avô é um empresário de sucesso. “Tenho três joalherias, duas óticas e uma loja da Sestini, especializada em bolsas, malas de viagem e acessórios, este o meu empreendimento mais recente. Acredito que esta é a primeira de muitas lojas da rede que abrirei, pois pretendo expandir os negócios também nesta área”, conta.
Para Delfino, apesar da pouca idade dos netos, é possível perceber que eles sentem orgulho por tudo o que o avô conquistou. “Estou me arriscando no empreendedorismo desde os 50 anos de idade. Eles percebem que meu trabalho dá resultado e que é por meio dele que consegui grande parte do que eu tenho, inclusive conforto para a família. Não sei se eles vão seguir os meus passos um dia, mas acredito que essa percepção já é bastante positiva para a educação deles”, finaliza.
Regina Jordão, CEO da Pello Menos
A carioca Regina empreendeu por necessidade e hoje, após 25 anos de muito esforço, fez da Pello Menos, uma das referências em depilação em três estados do País.
Em 1996, ela em um negócio que, a princípio, não parecia ser boa ideia: um instituto de depilação à cera no Rio de Janeiro. De porta em porta e no marketing boca a boca, ela convenceu muitas mulheres a conhecerem sua cera exclusiva, que provoca menos dor e muito mais conforto. Em seis meses e com mais de mil clientes cadastradas, a Pello Menos cresceu e Regina começou a estruturar a segunda loja.
Hoje são mais de 45 unidades e a executiva conta com ajuda da filha, Alessandra Jordão, 38, que é seu braço direito, que leva a filha Valentina, 11, para visitar a vovó Regina, com frequência.
“Quando fundei a empresa, a Alessandra tinha apenas 16 anos e foi a primeira a me apoiar, mas nunca imaginamos ter um negócio desse porte e ajudar no sustento de tantas famílias. Hoje é a minha netinha quem está aqui pelos corredores com brilho nos olhos apoiando a mim e a mãe”, conta a executiva.
Fonte: assessoria de imprensa
Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias
