A maior rede de petshop do Brasil está inserida no segundo maior mercado consumidor do segmento no mundo, mas ainda acredita que há muito espaço para ser explorado no País
A Petland é a maior rede de petshop do Brasil, com 100 unidades em operação, em 17 estados. Chegou ao País trazida dos Estados Unidos pelo jovem e arrojado empreendedor Rodrigo Albuquerque, o CEO da marca em território nacional. Com mais de meio século de história, e presente em 19 países, a empresa tem como foco proporcionar o melhor ao consumidor.
“É uma empresa americana, que tem quase 52 anos de história, com modelo baseado na experiência de compra tendo o entretenimento como diferencial. Trouxemos a marca para o Brasil em 2014 entendendo que o mercado aqui é muito grande, o segundo maior do segmento no mundo, temos dados animadores sobre o setor, mas ainda falta organização. Com isso vimos uma oportunidade em um mercado que cresce, mas ainda há muito o que se fazer. Temos muito a crescer de forma estruturada”, conta Rodrigo.
A trajetória da rede no País, que pode ser adquirida como franquia, ou como bandeira para petshop já montado, iniciou de forma tímida, mas conquistou importante expansão em curto espaço de tempo. “Começamos, há cinco anos, com lojas de bairro, que são pequenas, com foco no serviço, banho e tosa. Depois passamos para as lojas médias, em seguida começamos a atender os públicos C e D, depois fomos para shopping e, por fim, expandimos para a loja mega. Cada país tem um DNA, no Canadá são só lojas mega, no México só lojas de shopping e aqui no Brasil nos aproveitamos deste ecossistema de empresários e trouxemos tudo, afinal, também temos grandes diversidade e extensão territorial”, revela o CEO.
Nestes quatro anos de maturação e desenvolvimento da Petland, e com a experiência adquiria, Rodrigo criou um novo projeto, a clínica veterinária Dra. Mei que também nasceu em modelo de franquia. “As lojas da Petland contam com veterinários, que são terceirizados, mas achávamos que performavam mal, que poderia ser melhora e entendemos que havia uma oportunidade. Com isso nasceu, em 2018, a Dra. Mei. Pesquisamos o mercado humano, olhamos para fora, em especial para os EUA, e entendemos que lá a prevenção é tendência, mas aqui as pessoas só levam seu animal ao veterinário quando ele está mal. Nós invertemos a lógica, então, se o pet está bem vamos mantê-lo bem, desta forma, o custo para o dono do animal é menor, planejado e o bem-estar animal fica sempre em primeiro lugar”, diz.
Em um ano, a Dra. Mei já conta com 15 unidades. Elas podem ser implementadas tanto dentro das lojas da Petland, como fora.
Segundo o CEO, a maior segurança dos interessados em investir na marca está no processo de administração da rede como um todo. “Franquia não é um negócio de sucesso garantido, mas sim um negócio estruturado, que depende do franqueado seguir aquilo que está comprando. A Petland é muito bem estruturada, temos universidades, que são centro de formação de pessoas e líderes, temos equipe de campo que dá suporte mensal, temos boletim de loja com nota explicando o que é bom, o que é ruim e como corrigir e temos um centro de distribuição que dá poder de compra ao franqueado. Além disso, temos uma marca muito forte. Para ter ideia, foi realizada uma pesquisa cega com 12 mil pessoas pelo jornal O Estado de São Paulo e fomos citados entre as três marcas mais envolventes do País, isso porque só temos cinco anos de Brasil. Oferecemos um pacote completo, onde nosso maior ativo é a gestão”, revela.
Ações sociais
A Petland promove mais de 170 eventos de adoção por ano e, no Brasil, já contribuiu com a adoção de 3,5 mil animais. Atualmente, estas ações estão suspensas por conta da pandemia.
Além disso possui parcerias ativas com 23 ONGs e, também, com o projeto a Make a Wish, permitindo que a Petland ajude na realização dos sonhos de crianças enfermas.
Todos os produtos da Pet Choice, marca própria da Petland, têm parte das vendas revertida para as ONGs parceiras, que também são beneficiadas pelo SRDay, projeto no qual todo último sábado do mês de outubro o valor arrecadado em royalties das lojas é destinado para três destas organizações.
E, por fim, o programa Voluntários por 1 dia, dedicado a visitação em ONG’s para levar um pouco de amor e carinho aos animais abandonados.
Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias
