Café Cultura inicia expansão nacional

Café Cultura inicia expansão nacional

Franquias sem ciladas

Rede que chega ao Rio de Janeiro em abril, tem meta de fechar o ano com 46 unidades, somando às 18 lojas já existentes

Mesmo com a crise gerada pela pandemia, que tem levado ao fechamento de muitas empresas, a rede de cafeterias Café Cultura, de Florianópolis (SC), segue na contramão da crise e, além de não ter registrado o encerramento de nenhuma de suas 18 lojas, está retomando o plano de expansão, com a chegada ao sudeste do país em abril.

Serão abertas seis unidades até maio, que juntas representarão a geração de mais de 200 empregos. As inaugurações estão previstas para a capital do Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, nas cidades de Caxias do Sul e Porto Alegre; Santa Catarina, em Blumenau; e no Paraná, sendo duas em Curitiba. A meta é ir de 24 para 46 unidades e chegar a 260 novas lojas até 2026.

Um dos fatores que vêm potencializando os bons resultados é a performance positiva do mercado de cafés especiais no país, que segundo dados da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais) o consumo cresce de 15% a 20% ao ano, bem acima do setor de cafés como um todo, que é de 3% ao ano.

As franquias também têm se mostrado um modelo de negócios eficaz nos momentos de crise, tanto que estão mantendo a curva de recuperação. De acordo com relatórios da ABF (Associação Brasileira de Franchising) o setor registrou crescimento de quase 23% no faturamento nos últimos três meses de 2020 em relação ao trimestre anterior, se aproximando dos níveis pré-Covid-19.

Para atrair novos franqueados, o Café Cultura criou vários formatos de negócio, tornando o investimento mais acessível e flexível, com modelos que podem ser adaptados, equacionando espaço, cardápio e valores. O investimento inicial é de R$ 100 mil para o tuk tuk (meio de transporte motorizado, com cabine para levar passageiros ou mercadorias, muito utilizado em países em desenvolvimento). Ainda estão disponíveis os modelos bistrô, mini bistrô, quiosque e To go (para levar).

São vários os fatores que explicam o sucesso da marca e a sua expansão crescente. Um dos principais é o planejamento, já que a marca deu um passo de cada vez, sem atropelar as etapas. Primeiro firmou-se como uma cafeteria de excelência, com lojas próprias. Depois de testar e aprovar o modelo, implantou as franquias em 2014, sem nunca sair do foco, o café. “Mantivemos a nossa essência. Oferecemos um produto com cada vez mais qualidade, aliado às experiências e conhecimento em torno da cultura do café e sempre de olho nas tendências”, destaca um dos sócios, Carlos Zilli, que também é Diretor de Estratégia Digital da ABF.

A reação à crise da pandemia foi uma prova de como a rede estava consolidada e madura. Soube reagir de forma ágil e certeira, colocando em prática soluções que ajudaram a minimizar os efeitos sobre os negócios.

“Implantamos o delivery e novas formas de vendas já na primeira semana de abril de 2020 e orientamos os franqueados sobre a gestão de custos. Fizemos a marca aparecer durante a pandemia e não deixamos o nosso cliente sem produto. Ficamos vivos graças a esta transformação. O resultado é que nenhuma das nossas franquias fechou e agora estamos comemorando a retomada da expansão”, finaliza a fundadora da marca e CEO, Luciana Melo.

Investimento inicial:  R$ 100 mil
Faturamento médio: R$ 75 mil
Retorno sobre o investimento: entre 20 e 30 meses
Lucratividade: entre 10% e 20%
Royalties: 5% de royalties sobre o faturamento bruto
Fundo de propaganda: 1,5% sobre o faturamento bruto

Fonte: Retorno Comunicação Integrada

Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias


Agência VitalCom
Rafael Gmeiner

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias