2 histórias empreendedoras para se inspirar

2 histórias empreendedoras para se inspirar

Franquias sem ciladas

Em um ano desafiador, como este que vivemos, os CEOs de redes de franquias mostram que empatia foi a chave para o sucesso

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia e, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), registrou 14,1 milhões de brasileiros desempregados até setembro.

E apesar disso, o Brasil é conhecido por apresentar altos índices de empreendedores iniciais nos períodos de recessão, como entre 2008 e 2009, e entre 2014 e 2016. Dados da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), patrocinada pelo Sebrae, 25% da população adulta brasileira está envolvida na abertura de um negócio.

Em 2020, a quantidade de Microempreendedores Individuais (MEIs) aumentou 14,8% se comparado ao mesmo período do ano passado, com 1,1 milhões de registros, segundo o Portal do Empreendedor.

E se você pretende iniciar um negócio em 2021, nada melhor do que conhecer e se inspirar em histórias de empreendedores que remaram contra a maré, venceram os obstáculos e tiveram sucesso no mundo dos negócios e no mundo das franquias.

Ele não tinha nem 1 real para investir, mas foi de professor a novo CEO de franqueadora, durante a pandemia

Rogério Silva e Wilson Giustino
Rogério Silva e Wilson Giustino

Rogério Silva era professor de informática, morava com os pais e estavam com poucos recursos. Seu pai pensou em ambos começarem a vender algo e, por isso, tentou pedir demissão do seu cargo de docente. O pedido não foi aceito pelo gestor, Wilson Giustino, na época CEO do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos) e sabia da disciplina que Rogério tinha em sala de aula.

Ofereceu, então, uma unidade do CEBRAC para que ele tomasse conta e quando essa escola estivesse operando bem, pagaria as taxas de franquias e demais valores para ter a marca. Isso aconteceu em 1997.

De lá para cá, assim como Rogério que teve alguém que acreditou nele, o empreendedor apoiou diversos colaboradores no seu caminho, se tornou dono de 16 escolas e em 2020, em meio à pandemia, foi convidado a ocupar a cadeira de CEO do CEBRAC.

Wilson continua a participar do conselho diretivo, porém passou o bastão para Silva, que é responsável por mais de 90 unidades na franqueadora.

Ela vendeu seu Fiat 147, em 1974, e foi morar com 20 pessoas para começar a empreender no Rio de Janeiro

Leiza Oliveira
Leiza Oliveira

Leiza Oliveira, começou vendendo cursos de inglês e dividia apartamento com mais de 20 pessoas no Rio de Janeiro (RJ). Com porte de negociadora, há 20 anos atravessou o País sozinha, saindo do interior do Paraná e começar a sua vida nos cursos de idiomas no estado do Rio de Janeiro.

Tinha carteira assinada, um Fiat 147 e o olhar atento da mãe que não gostaria que a filha abandonasse o seu trabalho seguro e o seu magistério em Maringá (PR). Fez o oposto da segurança: vendeu o seu carro velho e com o dinheiro foi morar em uma casa com 20 pessoas na capital carioca.

Lá percebeu o seu talento como vendedora e foi juntando dinheiro para seu maior sonho, ter a própria escola. E conseguiu! Em 2007, em parceria com o seu melhor amigo, Augusto Jimenez, Leiza fundou a sua primeira unidade da Minds English School. O sucesso foi tão grande que em menos de um ano eles já tinham mais de 1000 alunos e entraram para o franchising. Hoje, a Minds tem 70 unidades, fatura 70 milhões de reais e, durante a pandemia, abriu mais quatro escolas.

Fonte: assessoria de imprensa

Por Rafael Gmeiner
Editor do site Mundo das Franquias


Agência VitalCom
Rafael Gmeiner

Rafael Gmeiner

Jornalista, especialista em Produção de Conteúdo e Assessoria de Imprensa. Atualmente é CEO da Agência VitalCom e do site Mundo das Franquias. Há 20 atuando com Jornalismo e Comunicação, conta sua experiência com passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites, e acumula sete anos no segmento de Franquias

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